Minerva


Busto de bronze de autoria de Caetano Fracaroli, feito na Fundição do IPT em 1945. Encontra-se atualmente na sala da Diretoria da Politécnica. Destaque para o cavalo de Pégaso, que saiu do corpo da Medusa quando esta foi degolada por Perseu, o protegido de Minerva.


A representação da deusa Minerva (correspondente à Atená grega) vem acompanhando a Escola Politécnica de São Paulo desde a sua fundação em 1893. A Minerva tornou-se um símbolo que identifica os politécnicos dentro e fora de sua Escola.

A Minerva como símbolo politécnico foi, provavelmente, introduzida pelo fundador da Escola, Antonio Francisco de Paula Souza, que trouxe a idéia da Politécnica de Zurique. Segundo a seção de História da Ciência da Biblioteca da Politécnica de Zurich (ETH), Paula Souza pode ter se inspirado em um desenho de 1863, de Semper, na fachada noroeste do prédio principal da ETH.

Mitologia

Zeus tomara como sua primeira amante Métis, a Prudência. Gaia, que representa a terra (uma das divindades primordiais, avó de Zeus), e Urano, o céu, filho e amante de Gaia, haviam revelado a Zeus que se ele tivesse uma filha, e depois um filho homem de Métis, este seria mais poderoso que o pai, e lhe tomaria o poder supremo, assim como ele, Zeus, havia feito a Cronos.

Quando Métis ficou grávida pela primeira vez, Zeus engoliu-a para que a profecia de Gaia não se concretizasse. Ao término da gestação, Zeus começou a ter terríveis dores de cabeça. Não sabendo a razão das dores que o enlouqueciam, Zeus ordenou a Hefesto, um deus ferreiro, que lhe abrisse a cabeça com um machado.

Da cabeça fendida de Zeus saltou Atena (em grego: Atena; em latim: Minerva), já adulta, inteiramente vestida e armada com a égide e a lança. Atena lançou um terrível grito e dançou a pírrica, dança de guerra. A égide era um escudo coberto com pele de cabra que funcionava como arma defensiva e ofensiva.

Enquanto deusa da astúcia e da prudência, da guerra, e sobretudo da capacidade de criar estratagemas, engenhos, planos e métodos de ação para realição de objetivos concretos, Minerva tem entre os heróis e os guerreiros, seus favoritos e protegidos.

Assim, muitas de suas histórias mais conhecidas, tratam do auxílio e do aconselhamento que ela presta, imprescindíveis para que os heróis consigam realizar seus feitos mais gloriosos. Dentre as mais conhecidas são as de Perseu e a Cabeça de Medusa, Os Doze Trabalhos de Hércules, O Cavalo de Tróia e o Mito dos Argonautas.



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